BDMG anuncia crédito de R$ 200 milhões para habitação popular em cidades atingidas pela chuva
Minas Gerais

BDMG anuncia crédito de R$ 200 milhões para habitação popular em cidades atingidas pela chuva

BDMG anuncia crédito de R$ 200 milhões para habitação popular em cidades atingidas pela chuva

Nova presidência do banco de fomento tem como objetivo ampliar a atuação junto aos municípios mineiros

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Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou, nesta terça-feira (1/2), linha de crédito de R$ 200 milhões para construção de moradias populares em cidades afetadas pelas chuvas. Além disso, recursos extras serão liberados para micro e pequenas empresas localizadas nestas regiões. As novidades foram apresentadas juntamente com os principais direcionamentos da nova gestão do banco, que pretende aumentar a atuação junto aos municípios.

Denominada BDMG Habitação Municípios, a nova linha faz parte do plano Recupera Minas, do Governo do Estado. O objetivo é oferecer crédito para que o poder público de cidades que decretaram situação de emergência ou calamidade pública possa construir moradias em terrenos próprios e doá-las às famílias que perderam suas casas em função das chuvas.

Dos R$ 200 milhões disponibilizados pelo BDMG, R$ 182 milhões são provenientes de um aporte de capital feito pelo Governo de Minas, permitindo condições de contratação bastante acessíveis para as prefeituras: juros prefixados de 0,5% ao mês e até 96 meses para pagar, incluída carência de 12 meses. Cada cidade pode inscrever projetos financiáveis entre R$ 100 mil e R$ 2 milhões e a contratação já pode ser feita 100% on-line no site do banco (bdmg.mg.gov.br/municipios), com menor burocracia e prazos mais ágeis.

“Em conjunto com o nosso acionista, o Governo de Minas, cumprindo o mandato a nós confiado pelo governador Romeu Zema, e em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), nós nos mobilizamos rapidamente para construir oportunidades para os municípios mineiros superarem os desafios atuais. Nesse contexto, o BDMG pretende ampliar sua atuação no estado, com produtos inovadores e com maior compreensão das realidades locais, a fim de ser um agente indutor de desenvolvimento regional ainda mais eficiente”, afirma o novo diretor-presidente, Marcelo Bomfim, à frente do banco desde 24/1.

Micro e pequenas empresas

Em 18/1, já no contexto do plano Recupera Minas, o BDMG lançou, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), financiamentos emergenciais para cidades com decretos de situação de emergência ou calamidade publicados pela Defesa Civil estadual.

Até essa segunda-feira (31/1), a linha de crédito destinada a prover capital de giro para as micro e pequenas empresas localizadas nestas regiões já recebeu 423 propostas, tendo sido aprovados R$ 27 milhões. Em função da forte demanda, o orçamento desta linha – inicialmente de R$ 35 milhões – foi aumentado para R$ 116 milhões nesta terça-feira (1/2).

Além deste financiamento, o BDMG também disponibilizou outra linha de crédito com orçamento de R$ 50 milhões para as prefeituras investirem em infraestrutura em geral.

Gestão

A nova presidência do banco, além de aumentar o apoio creditício aos municípios, reforça que pretende apoiá-los de outras formas. “Temos oportunidades de aperfeiçoar ainda mais algumas frentes de atuação, com foco especial nas necessidades mais urgentes de Minas Gerais. Por exemplo, temos potencial para nos tornar um hub de prestação de serviços e consultoria para que os agentes públicos municipais possam estruturar projetos financiáveis com mais eficiência e aderência ao banco”, destaca Bomfim.

No setor privado, sem prejuízo da atuação com médias e grandes empresas, a proposta é que o pequeno empreendedor possa ser um dos principais focos. “Queremos estabelecer parcerias para fomentar a atuação do BDMG na oferta de microcrédito para empreendedores individuais e também ampliar negócios com as cooperativas, para o repasse de crédito do agronegócio com pequenos agricultores”, afirma o diretor-presidente.

Do ponto de vista financeiro e institucional, outro objetivo da gestão é reduzir o custo de captação e buscar outras fontes de receitas. “Pretendemos manter nossa agenda de captação com organismos multilaterais, mas também ampliar nossa interlocução com outros atores institucionais nacionais, de modo a termos uma maior variedade de recursos competitivos. Outro ponto importante será reforçar agenda com o Bacen para entendimento das boas práticas de regulação”, destaca o presidente.

Segundo Bomfim, o “BDMG possui um corpo técnico altamente qualificado para potencializar a atuação do banco em prol das camadas da sociedade mineira que mais precisam de apoio para recomeçar, ainda mais neste cenário socioeconômico complexo que estamos atravessando”.

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