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Dia dos Namorados impulsiona mercado floricultor, em crescimento no estado
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Dia dos Namorados impulsiona mercado floricultor, em crescimento no estado

Dia dos Namorados impulsiona mercado floricultor, em crescimento no estado

Número de produtores de flores e plantas ornamentais chega a quase 800 em 2017 e estimula pesquisas, desenvolvidas pela Epamig, para aprimoramento das técnicas de cultivo

Maura Martins em sua plantação de flores na cidade de São João del-Rei. Crédito: Arquivo Pessoal

A próxima segunda-feira (12/6) é para celebrar o amor entre os casais. A comemoração do Dia dos Namorados remete a muito romantismo e um dos grandes símbolos dessa data é a troca de flores entre os apaixonados. Em Minas Gerais, esse mercado colorido está em expansão quantitativa e qualitativa.

Em Belo Horizonte, por exemplo, o mercado de flores do Bairro São Paulo, que funciona às quintas e sábados para venda de flores de corte e plantas ornamentais, principalmente no varejo, tem boas expectativas.

O coordenador da Câmara Técnica de Floricultura, Flávio Vieira, que é também presidente da Associação dos Produtores e Distribuidores de Flores de Minas Gerais, apresenta um bom panorama para a data.

“O Dia dos Namorados é muito gratificante para o mercado das flores, que estão também muito presentes em eventos festivos: casamentos, aniversários, festas de fim de ano. Acredito que esse junho sirva para sinalizar um aumento do setor. Esperamos, com isso, alavancar o comércio das floriculturas e dar uma fortificada neste ramo da economia”, aponta.

Flores impulsionam vendas no Dia dos Namorados. Crédito: Erasmo Pereira

Para além do Dia dos Namorados, flores são bem vindas em qualquer época. Nos últimos anos houve um crescimento do número de produtores de flores e plantas ornamentais de 427, em 2005, para cerca de 760 em 2017, segundo dados levantados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG). As principais regiões produtoras do estado são Zona da Mata, com destaque para produção de rosas, Central, com flores de corte, e Sul de Minas Gerais, com a produção de plantas ornamentais.

Marcos Taroco (48) é um dos exemplos exitosos desse mercado. Sua história com as flores começa desde criança, quando aprendia a função com a mãe de quem herdou, junto com a esposa Maura Martins, a floricultura, localizada em São João del-Rei, no Território Vertentes. Seu estabelecimento, conta ele, é referência, pois existe há mais de seis décadas, fornecendo flores para toda região.

“Nosso trabalho é intenso, somos responsáveis por toda a cadeia: nós que plantamos, colhemos, transportamos e comercializamos todas as flores que vendemos. Essa época do Dia dos Namorados é movimentada, mas são vários os momentos em que as flores estão presentes: nos casamentos – da igreja aos buquês e penteados das noivas e damas de honra –, nas festas religiosas, no Dia das Mães. Também abastecemos floriculturas e funerárias da região”, conta o produtor, que agora ensina o ofício para a filha, Bruna Taroco, de 24 anos. “É um negócio de família. Muito trabalhoso, mas muito bonito. Vale a pena!”, completa.

De acordo com a pesquisadora e coordenadora do Núcleo Tecnológico da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em São João del-Rei, Simone Novaes Reis, esse crescimento traz outro desafio, que é o de buscar práticas mais sustentáveis.

“Além das consequências ambientais, flores contaminadas, por exemplo, mesmo não sendo ingeridas, são prejudiciais à saúde, pois o contato com a pele também pode ser uma via de contaminação dos funcionários de campo, dos lojistas que preparam os buquês e arranjos e do consumidor final”, observa Simone.

Uma das linhas de estudo de manejo integrado de pragas em rosas envolve a utilização de plantas, alocadas próximas às roseiras, que atraiam inimigos naturais e não prejudiquem as flores.

“O cravo-de-defunto e o manjericão, por exemplo, forneceram resultados bem interessantes, pois repeliram as pragas da flor e atraíram insetos benéficos, como joaninhas e outros predadores que se alimentam das pragas”, relata a pesquisadora da Epamig, Lívia Carvalho.

Outra pesquisa que vem sendo realizada é a de liberação de ácaros predadores no cultivo de flores. “Estes ácaros controlam o ácaro praga”, explica. A ideia por trás da iniciativa é a de reduzir a utilização de produtos químicos na floricultura, o que também pode impactar no custo de produção do produtor, já que, em geral, as alternativas podem ser mais baratas do que os agrotóxicos.

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