Leia o artigo do cardiologista da Unimed Araxá, Hassan Mohamed Domingos El Rehayem
A hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível, multifatorial e que depende de fatores genéticos, ambientais e sociais. Caracteriza-se por elevação persistente da pressão arterial, ou seja, pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmHg; medida essa feita com a técnica correta em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de anti-hipertensivos.
É aconselhável a validação por meio da MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial) ou pela MRPA (monitorização residencial da pressão arterial).
A hipertensão arterial quando não tratada ou tratada inadequadamente pode evoluir com alterações estruturais e funcionais em órgãos alvos como coração, cérebro, rins e vasos. É um dos principais fatores de risco para doença cardiovascular, doença renal crônica e morte prematura.
Fatores de risco
– Genética
– Idade: 65% dos indivíduos acima de 60 anos apresentam hipertensão arterial
– Condições socioeconômicas – hábitos de vida
– Sobrepeso/obesidade
– Ingestão elevada de sódio
– Sedentarismo
– Ingestão de bebidas alcoólicas
– Tabagismo
Tratamento:
Não medicamentoso:
– Mudança do estilo de vida
– Abandonar o tabagismo
– Redução ou abandono da ingestão de bebidas alcoólicas
– Redução da ingesta de sal de cozinha
– Atividade física regular de moderada intensidade
– Controle do estresse
Medicamentoso:
– Uso de medicações anti-hipertensivas prescritas pelo médico.
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Hassan Mohamed Domingos El Rehayem – médico cardiologista
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